Os recentes avanços na inclusão no local de trabalho, centrados em acordos de trabalho flexíveis, licença parental, neurodiversidade e igualdade de género, prepararam o terreno para o próximo desafio empresarial significativo: melhorar as atitudes em relação à saúde das mulheres no local de trabalho. Os líderes de Recursos Humanos são fundamentais na condução desta mudança cultural necessária. Considere o facto de que cerca de três quartos das pessoas, independentemente do género, acreditam que a menopausa pode ter impacto na progressão na carreira para cargos de chefia. E essa quase um quarto das mulheres em tecnologia com sintomas da menopausa atrasaram ou cancelaram planos de promoção. Claramente há algum trabalho a fazer aqui.
Uma investigação da Benenden Health mostra que as funcionárias faltam aproximadamente nove dias por ano devido a questões relacionadas com a saúde – uma estatística que destaca o apoio inadequado aos cuidados de saúde das mulheres em muitos locais de trabalho. Isto não só tem impacto no bem-estar dos indivíduos, mas também afeta a eficiência e o moral das empresas. Com o aumento do escrutínio por parte do Governo do Reino Unido sobre a forma como as empresas abordam as questões de saúde das mulheres, as organizações proativas estarão melhor posicionadas para evitar medidas punitivas de conformidade e potenciais danos à reputação.
Os líderes de RH devem liderar mudanças na cultura do local de trabalho, concentrando-se em três áreas principais:
Empoderamento por meio da educação
Relatórios Bupa que um número notável de mulheres não tem conhecimento do seu estado de menopausa; na verdade, uma em cada dez não sabe que está na menopausa. Além disso, um número considerável de mulheres hesita em discutir os seus sintomas da menopausa com prestadores de cuidados de saúde e empregadores.
Os empregadores abordaram questões de saúde das mulheres, como a menopausa, estabelecendo políticas específicas. No entanto, sem educação contínua, a implementação destas políticas muitas vezes leva à confusão entre os funcionários, que podem não compreender totalmente as políticas ou os benefícios a que têm direito. Para resolver esta questão, os líderes de RH devem implementar programas educativos abrangentes que cubram todos os aspectos da saúde das mulheres, normalizando assim as conversas e eliminando o estigma.
Adotando uma abordagem de ciclo de vida
Em vez de encarar a saúde das mulheres como uma sequência de acontecimentos isolados, os líderes de RH devem promover o conceito de saúde das mulheres como um ciclo contínuo que influencia diferentes fases da vida de uma mulher. Ao oferecer soluções abrangentes de gestão da saúde no trabalho, os líderes de RH podem facilitar esta perspetiva transformadora.
A adopção de uma abordagem da saúde baseada no ciclo de vida incentiva tanto os trabalhadores como os empregadores a adoptarem práticas de saúde preventivas, em vez de práticas meramente reativas. Quando os funcionários são bem cuidados e satisfeitos, a organização se beneficia de maior produtividade e envolvimento mais profundo dos funcionários.
Por exemplo, o reconhecimento precoce de potenciais problemas de saúde, como a menopausa, poderia capacitar um funcionário a tomar decisões informadas sobre saúde no início da sua carreira, promovendo o bem-estar a longo prazo e mantendo uma produtividade consistente no trabalho.
Com uma compreensão mais profunda do seu ciclo de vida de saúde, os indivíduos estão mais inclinados a tomar medidas preventivas em vez de recorrer a tratamentos quando surgem problemas – um resultado muito preferido por todos os empregadores.
Promover a inclusão de género
A educação sobre a saúde das mulheres deve ir além das fronteiras de género, atraindo todos os trabalhadores para esta conversa essencial. Expandir este diálogo a todos os géneros ajuda a quebrar estigmas e barreiras culturais persistentes, cultivando um ambiente de trabalho mais aberto, solidário e inclusivo.
Compreender as preocupações com a saúde das mulheres beneficia não apenas as trabalhadoras, mas também os seus colegas do sexo masculino, que interagem com as mulheres tanto em contextos profissionais como pessoais. Embora um homem cis possa não ter menstruação ou menopausa pessoalmente, é provável que alguém próximo a ele, seja no trabalho ou em casa, o faça. Portanto, é crucial que ele entenda como essas condições podem impactar suas vidas.
Além disso, é vantajoso para todos ter uma noção da sua fertilidade, independentemente das suas intenções de planeamento familiar. Uma compreensão mais profunda da fertilidade aumenta o conhecimento sobre os hormônios e os órgãos reprodutivos, que são essenciais para manter a vitalidade e a longevidade gerais.
Implementando práticas inovadoras
As organizações devem considerar a adoção de práticas inovadoras que abordem estes imperativos estratégicos. Isto poderia incluir o lançamento de workshops educativos que promovam discussões abertas entre todos os funcionários e a integração de horários de trabalho flexíveis e serviços de telemedicina adaptados às diversas necessidades de saúde das mulheres ao longo da vida. Tais medidas não só retêm talentos, mas também aumentam a satisfação geral no trabalho e a produtividade.
O papel da empatia e da compreensão
A liderança em RH envolve mais do que a mera aplicação de políticas; requer cultivar um ambiente onde questões sensíveis de saúde sejam abordadas com empatia e compreensão. A colaboração entre CEOs e profissionais de RH é essencial para integrar a saúde das mulheres numa estratégia abrangente de saúde e inclusão no local de trabalho.
No futuro, é vital que os líderes de RH defendam estas mudanças, garantindo que a saúde das mulheres se torne uma parte integrante e duradoura da cultura organizacional. Esta abordagem não se trata apenas de conformidade, mas também de promover um local de trabalho genuinamente inclusivo, produtivo e saudável.
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Autor: Siera Torontow
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